O Tratado Norte-Americano de Livre Comércio é um termo que envolve os países da América do Norte (Estados Unidos, México e Canadá) e o Chile como associado, que visa a aproximação econômica desses países em busca de melhora mútua entre os mesmos. Esse acordo trabalha com a política de comércio entre esses países tendo taxas menores. Ele foi ratificado em 1993, entrando em vigor em 01 de janeiro de 1994.
Ele funciona como um tratado que visava diminuir barreiras comerciais, mas elas não passavam por cima das leis internas de cada país. A circulação de pessoas, por exemplo, é algo que não está presente no acordo. Esse bloco econômico deu fim às barreiras alfandegárias para a melhor circulação de mercadorias entre os países envolvidos, além, é claro, de unir interesses e a mútua proteção deles.
À princípio, sua história começou quando em 1988, o Canadá e os Estados Unidos assinaram um acordo de Liberalização Econômica. Mais tarde, em 13 de agosto de 1992, o México entrou nessa negociação. O presidente dos Estados Unidos, na época Bill Clinton só deu seu apoio ao bloco se fossem adicionadas cláusulas que defendessem o meio ambiente e também o direito dos trabalhadores.
Esse tratado teve início em 1 de janeiro de 1994, sendo que seu teor foi decidido e assinado no ano anterior. Ao contrário do exemplo de acordo feito na União Europeia, o Nafta não é de uma lei comum para os países participantes que os unifique.
Liberalização Econômica
A liberalização econômica consiste em diminuir regulamentações e restrições impostas pelo governo da economia.
No início, o NAFTA era visto como aquele que tinha mercado e potencial para crescer e concorrer de forma igualitária com outros blocos, como a União Europeia.
Devido a vários fenômenos econômicos que aconteceram depois de sua criação, causou alguns efeitos tais como uma concentração maior de capital no México, um número maior de empresas dos Estados Unidos e do Canadá entraram no México para aproveitar a mão de obra barata e houve um aumento substancial de migração ilegal de mexicanos para os Estados Unidos.
Em 2011, o acordo trouxe varias vulnerabilidades, principalmente quando a China entrou na OMC e teve praticamente, as mesmas facilidades dos países latino-americanos no comércio com os EUA. Em 2009, os orientais ganhavam mais e o México perdia mercado para eles.